“(...) Se agora for, foi-se a hora. Dispensar não é não
pensar. Se saciou, foi-se embora. Quanta mudança, daqui a pouco... Se lembrar
não é celebrar. Dura-lhe a dor, quando aflora. Esquecer não é perdoar. Se
consagrou, sangra agora. Tempo de dar colo, tempo de decolar. O que há é o que
é e o que será, nascerá. Nasss... será? Reciclar a palavra, o telhado e o
porão. Reinventar tantas outras notas musicais. Escrever um pretexto, um
prefácio, um refrão. Ser essência, muito mais. Ser essência muito mais. A porta
aberta, o porto, a casa, o caos, o cais. Se lembrar de celebrar muito mais. A
poesia prevalece, a essência, a paz, a ciência. Não acomodar com o que
incomoda. Vou, vou engarrafar essa dor, vou engarrafar a saudade, vou me
embreagar de tristeza. Bendizendo ela vira beleza. Gentileza gera gentileza”.
O Teatro Mágico
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