sábado, 31 de julho de 2010


Viver uma verdadeira experiência amorosa é um dos maiores prazeres da vida. Gostar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende das idéias de cada um. Condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele. Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente.
Queremos ser amados e não nos amamos, queremos ser compreendidos e não nos compreendemos, queremos o apoio dos outros e damos o nosso a eles. Quando nos abandonamos, queremos achar alguém que venha a preencher o buraco que nós cavamos. A insatisfação, o vazio interior se transformam na busca contínua de novos relacionamentos, cujos resultados frustrantes se repetirão.
Cada um é o único responsável pelas suas próprias necessidades. Só quem se ama pode encontrar em sua vida Um Amor de Verdade

Zíbia Gasparetto

sábado, 24 de julho de 2010

Dormir sem você!

Eu sinto seu cheiro pela casa.
E a sua falta preenche esse vazio,
Te procurar é em vão.
Você não está em outro lugar se não meus pensamentos,
Meu coração.
Sem você não tenho o sono de quem velar
E não tenho porque tentar dormir,
Mas me falta o encaixe certo,
O peso exato da perna
O braço que abraça,
A mão pra segurar,
Me falta o compasso da respiração
O ar quente
Me faltam os beijos,
As lambidas.
Me falta você.
Dormir sem você é em vão.


Sonho de Icaro

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sou Aquela ...


Sou aquela enganada, que diz que te esqueceu mas daria a vida por mais um beijo seu. Aquela perfeição, que tem mil defeitos. Aquela quieta, que adora conversar. Aquela vingativa, que te perdoa. Aquela malandra, que cai feito patinha. Aquela apaixonada, que ama com medo de se arrepender e ignora pra não sofrer mais. Aquela indecisa, que vai embora quando quer ficar. Aquela fácil de acreditar em promessas, que acredita nas suas palavras, mas não tem certeza. Aquela confiante, que confia no hoje e desconfia do ontem. Aquela só, que se sente sozinha quando há tantas pessoas ao seu lado. Aquela esperta, que entende quando precisa ser entendida. Aquela decidida, que de vez em quando volta atrás. Aquela cantora de chuveiro, que canta músicas pra tentar esquecer. Aquela corajosa, que tem medo. Aquela diferente, que não te vê do jeito que todos veêm e percebeu que o comum não a atrai. Aquela que sempre quer um começo, mas tem medo do fim.


Autor Desconhecido

sábado, 17 de julho de 2010

.......................

Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos.
Tudo perda de tempo.
Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoraçao ou seu desprezo.
O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia.

(trecho de O Divã)

Martha Medeiros

segunda-feira, 12 de julho de 2010


"Sou pessoa de dentro pra fora.

Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando

sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em

frente.

Sou isso hoje...

Amanhã, já me reinventei.

Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais

de mim.

Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de

menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário,

enlouqueço e deixo rolar...

Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem

teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas

não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil...e choro

também!"

TATY BERNARDI


sábado, 10 de julho de 2010

PENSAR É TRANSGREDIR


Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos.
Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.
Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo.
Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: "Parar pra pensar, nem pensar!"
O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação.
Sem ter programado, a gente pára pra pensar.
Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se.
Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto.
Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida.
Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar.
Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo.
Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos.
Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.
Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada.
Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado.
Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.
Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.
Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.
E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.

Lya Luft

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Um desafio legal ...



Recebi o desafio de responder a perguntas somente com imagens da minha querida amiga Jessica dona do lindíssimo Blog Vitalize-se. Um pouco demorado porem, espero ter conseguido.
Um beijo.

1. Quem eu sou?




2. O que me faz sorrir




3. O que me faz chorar?



4. Minha cor?



5. Um hobby?



6. Um sonho?



7. Uma lembrança



8. Uma musica?



9. Um livro?



10. Um Esporte?



11 Um filme?






12. Três lembranças fofas da infância?








Repasso o desafio para todos os blogs da lista! bjÃo a todos...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Pensamentos...


Há alguns dias tudo está diferente em mim, Tô me sentindo tão triste, tão sozinha, tão sensível, estranho sabia... Logo eu sempre tão alegre, tão disposta. Agora vivo escondida dentro de mim, quero ficar só e não vejo graça em nada em nada mesmo nem em ir ao salão que eu tanto adoro não tenho ido. Estou feia, amargurada e longe de ficar bem!
Hoje é feriado ouço musicas por todos os cantos, sorrisos também, porem nada me anima. Então peguei um livro que tinha aqui e resolvi ler pra vê se servia pra alguma coisa... Santo livro logo nas primeiras paginas comecei a perceber coisas por ângulos tão diferenciados.
Logo de cara vi escrito bem assim: "a dor é território santo" forte isso viu! Logo em seguida continuando a leitura teve outra: "há acontecimentos que não combinam com explicações e mesmo que explicações existissem, não seriam capazes de aplacar a dor que provocaram." É tão sábias essas palavras como confortaram meu coração, lágrimas correram do meu rosto nesse momento, deve ser porque eu precisava disso.
Na continuidade o livro ia me comovendo e ao mesmo tempo confortando a minha solidão e a minha tristeza e cada linha lida eu ia ficando encantada com tanta sabedoria e ai veio outra que marcou: "Ele não havia ido embora, mas apenas modificado a forma de ficar." EU preciso entender isso, preciso incorporar isso pra minha vida!
E eu digo a vocês que o livro serviu como luva pra minha mão! E no fim do capitulo ele termina dizendo " a ausência é lugar de encontro. Basta exercer a força da visão poética." Não é nada fácil exercer essas coisas porem acalma e renova a força e a fé!
Eu me atentei pra tantos erros meus, com o próximo. E vi que vale a pena cuidar de quem me faz bem mas sem depender dele, porque se não vira outra coisa. Ai o livro traz algo relacionado a isso que citei: " Temos o poder. O poder de dar significado às pessoas que amamos".
Precisamos ter cuidado nesse significado pra não pecarmos cada vez mais. Hoje ouve-se muito falar em esperança, eu mesmo vivo em torno dela e hoje eu descobrir e concordei com o autor quando ele disse: " A esperança alimenta a dor"
Falou o quanto é importante chorar por amor e traz crescimento porem deve se ter uma sabedoria: " chorar o tempo certo! O tempo da compreensão de que o outro simplesmente não nutre por mim os mesmos sentimentos"
E hoje eu estou disposta aceitar essa realidade, sofrer eu ainda vô mais não vou me privar por causa dessa dor, tenho que conviver com ela e tirar o crescimento. Um dia vai passar não é?
Continuo aqui me escondendo de todos e de tudo, agora a pouco meu telefone tocou, amigas chamando para uma festa e eu disse não logo eu maria festinha nem acredito nisso. Mais é forte esse desanimo não adiantaria ir e não ser boa companhia e ficar com cara emburrada a noite toda então prefiro ficar só mesmo. Aqui no msn fingindo conversas agradáveis. Quem sabe eu não acorde melhor amanhã!

pra terminar deixo pra vocês: "Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos". Fernando Pessoa

* Sitações de Gabriel Chalita e Padre Fábio de Melo

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Onde Está Você Agora?




Onde está você agora?
Quando eu mais preciso de você
Por que você não pega em minha mão
Quero estar perto
Segure a minha mão
e caminhe comigo
Onde está você agora?
Quando nada está dando certo
Onde está você agora?
Eu não consigo ver a luz
Então segure a minha mão e caminhe comigo
Mostre-me o que devo ser
Eu preciso de você para que me liberte